Os 3 amigos decidiram conhecer a segunda Portugal. A Portuguesa de cabelos curtos veio casar-se com o moreno alto bonito e sensual brasileiro e trouxe seus dois bons amigos, a sua madrinha de casamento dos cabelos de caracóis e seu velho amigo que veio trabalhar por aqui.
Logo que chegaram foram assaltados, ficando assim sem suas malas e a noiva dos cabelos curtos ficou sem seu vestido sobrando apenas seu pequeno buque. Mas isso não ia estragar seu casamento, afinal não é todo dia que encontramos um moreno alto bonito e sensual afim de um relacionamento sério.
Uma semana se passou e o casamento estava bem próximo quando o Português velho amigo foi demitido ficando assim sem ter onde cair morto. Mas tentou se apoiar na felicidade de sua velha amiga.
O dia chegou e a noiva acordou cedo, foi provar seu vestido improvisado, estava lindo. A madrinha dos cabelos de caracóis estava nervosa, ajeitando à amiga. Não se sabia qual das duas estava mais eufórica.
Chegaram ao altar, os olhos da noiva brilhavam de alegria, conteve o choro emocionado. Soube que seu noivo não chegara ainda, esperou, deve ser o transito, pensou. Esperou. Os poucos convidados, já não suportavam mais a espera. As lágrimas de emoção começaram a escorrer, mas o motivo mudara, caiam de raiva e de tristeza profundas.
Não suportando a humilhação, entrou na igreja arrastando uma corda pelo seu braço direito, puxou uma cadeira amarrou a corda no teto, parou, olhou para os poucos convidados que restavam. Eles a olhavam imóveis como se fossem estatuas, enfeites de casamento. Puxou a corda apoiando seu pescoço no nó que fizera e chutou a cadeira.
Seus velhos amigos não agüentando todo o sofrimento passado nesses sete últimos dias se posicionaram ao seu lado. O desempregado primeiro, repetindo a ação da amiga.
A madrinha chorava aos prantos, não vivo sem eles, dizia. E se enforcou também.
E a igreja se inundou de dor, com os três portugueses suicidas.
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